Você educa o seu cliente?

Já recebi muitas mensagens de clientes e amigos dizendo que só passaram a valorizar o design depois que me conheceram. Será que é porque eu sou uma sereia que seduz as pessoas e as leva para o fundo do oceano designístico?

Já recebi muitas mensagens de clientes e amigos dizendo que só passaram a valorizar o design depois que me conheceram. Será que é porque eu sou uma sereia que seduz as pessoas e as leva para o fundo do oceano designístico? SIM. Mentira. Claro que não.

Acredito que quando falo sobre design e mostro o quanto ele está presente ao nosso redor elevo o nível de compreensão dessas pessoas sobre o assunto que passam a dar mais valor ao ofício.

Apesar da nossa cultura ser riquíssima, o nível de analfabetismo visual do brasileiro é imenso. Muitos acreditam, inclusive, que essa função é exclusiva dos que trabalham com comunicação como designers, publicitários, fotógrafos e etc. O fato é que quando nos tornamos inteligentes visuais conseguimos perceber e avaliar melhor o que está a nossa volta dando suporte ao discurso verbal e isso impede que tenhamos a síndrome das “roupas do imperador” (Lembram da história do imperador que contratou tecelões vigarista e, para não assumir que não entendia de vestimentas, acabou saindo no meio da multidão nu?)

Alfabetismo significa PARTICIPAÇÃO e transforma todos os que o alcançaram em observadores MENOS PASSIVOS”.

D.A Dondis

Então não basta vender um logo legal se o seu cliente não faz ideia do que fazer com aquilo depois. Ele não quer ter sempre razão. ENSINE!

Quando você dedica um tempo para educar esse cliente, além de fidelizá-lo afinal, ele compreenderá a importância da profissão, você ganha um aliado que pregará a mensagem do design (e do seu job) a toda criatura pela face da Terra.

Amém?

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